- LUANA P.O.V -
Estávamos a caminho do aeroporto, meu coração estava se partindo, minha mente estava cheia, minha cabeça latejava. O estado em que minha mãe estava era de dar medo, sim, eu estava com medo do que poderia acontecer com ela. Estávamos a espera da hora da decolagem, minha mãe e eu nos abraçávamos, como se não quiséssemos mais nos largar.
Eu: Mãe, eu estou com medo, com muito medo. -eu choramingava-
Anelise: Ôh meu amor, com medo do que? -ela ria, pouco ria-
Eu: De te perder, eu não quero te perder.
Anelise: Filha, você não vai me perder, se eu falecer, eu estarei com você, basta você acreditar nisso. Você tem que ser forte, como eu sei que você é.
Eu: Vou te ter, em meu coração, mas não vou poder te tocar, conversar com você, isso me destrói.
Anelise: Apenas prometa-me que não irá cair, não irá se abalar, se eu for embora, e por favor, não pense no pior agora.
Eu: Tudo bem mãe.
Lhe abracei forte, chorando, a cada lágrima que caía parecia que era um pedaço de meu coração indo embora. Fiz o que minha mãe pediu, não pensei no pior, afinal, a prometi que ficarei forte, se o pior acontecesse. Logo anunciaram nosso vôo, subimos no avião, adormeci com os deliciosos carinhos que minha mãe fara em meus cabelos, logo chegamos.
Anelise: Filha, acorde querida, chegamos. -cutucava-me-
Logo sorri, olhei pra ela, olhei em volta e percebi que ainda estávamos no avião, saímos logo em seguida do mesmo. Já, em terra firme, suspirei forte, peguei meu celular e liguei pra minha tia, logo ela chegou nos cumprimentando, e seguimos até sua casa, minha futura casa. Entrei na mesma desnorteada com a enorme sala em qual estava.
Débora: Lua, a consulta com o médico de sua mãe está marcada daqui a uma hora -ela falou, em seguida olhou pra seu relógio- tem roupas secas no guarda-roupa, toalhas limpas no armário do banheiro, dentro de seu quarto, pode subir as escadas é o 1 quarto a esquerda.
Eu: Obrigada tia -olhei pra ela, em seguida sorri-
Débora: Ah, e pode deixar, cuidarei de sua mãe daqui pra frente, descanse por favor.
Eu: Tia, deixe eu ir ao médico com vocês, não irei descansar se não tiver um segundo ao lado de minha mãe.
Anelise: Filha, descanse por favor, estarei bem com sua tia, você não dorme a semanas, olhe seu estado. -ela falou passando suas mãos em minhas olheiras-
Eu: Tudo bem.
Falei indignada, precisava estar ao lado de minha mãe, mas sou obrigada a ficar aqui, o que posso fazer? Subi para meu quarto com minhas malas, abri a porta, sorri, -que lindo quarto tia- era o que passava em minha mente. Deixei minhas malas em cima da cama, abrindo as mesmas, tirando apenas as roupas encabidadas (que estavam com os cabides), colocando-as nos ganchos atrás da porta do guarda-roupa, deixando as roupas soltas na mala, fechando-as, e colocando num canto qualquer do quarto. Despi-me das roupas em que vestia, jogando-as no cesto de roupas sujas no banheiro, pegando duas toalhas limpas dentro do armário, me olhei no espelho, sim, eu estava horrível, minha mãe tinha razão, eu não dormia a semanas, meus olhos pesavam e eram pretos ao redor. Meu cabelo estava sem cor, sem vida, eu estava magra, sem corpo, eu não era eu. O que estava acontecendo comigo? Apenas parei de pensar, escovei meus dentes, peguei alguns produtos para meu cabelo, entrei no box e liguei o chuveiro, sorri ao sentir aquela água fria como o gelo cair sobre mim. Hidratei meu cabelo, demorei no banho, estava desligada, me espantei ao voltar pro mundo, eu não poderia perder tempo, eu preocupava-me novamente com minha mãe. Desliguei o chuveiro, coloquei os produtos em seus devidos lugares, peguei as toalhas, me secando e secando meu cabelo com elas. Fazia frio, muito frio, chegava a sair fumaça de minha boca, mas não chovia. Me vesti assim, ouvindo em seguida o barulho da porta se abrindo, desci correndo que nem uma louca, sem ao menos pentear o cabelo, encontrei minha mãe e tia Débora entrando.
Eu: Tia, como foi lá? -olhei pra elas duas-
Débora: Nós fizemos uns exames, e retornaremos lá amanhã pra pegar os resultados.
Eu: Hum, entendi.
Débora: Meu amor, a quanto tempo você não cuida de si mesma? Olha seu corpo, suas unhas, seu cabelo, seu rosto, você está... -a voz dela travou- horrível, horrível.
Eu: Eu preciso cuidar de minha mãe tia.
Débora: Mas eu estou aqui agora, quer saber, eu vou ligar pro salão do shopping, e pedir pra marcar uma geral em você pra hoje daqui a pouco.
Eu: Tia, não precisa, eu estou... -ela simplesmente me interrompeu-
Débora: Nem venha com essa de que está bem, porque não está. Agora vá pentear esse cabelo, vou mandar uma amiga pedir pra filha dela ir com você, sem mas.
A minha tia não esperou eu responder, ela falou muito rápido, penteei meu cabelo, tirando o excesso de água dele. Peguei minha bolsa, tirei algumas coisas desnecessárias do vôo, colocando apenas o que precisaria pra andar pela cidade. Terminei, a tal filha da amiga de minha tia já tinha chegado...
-JUSTIN P.O.V- ...
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Tá ai o primeiro capítulo amores, espero gostem, haha. Logo postarei o próximo, comentem por favor, BEIJOS! *-*
Taa muito bom! Coontinia princesa! Xoxo' By: Claraa!
ResponderExcluirTaa Lindohh mesmo (:
ResponderExcluir'By: Anna Pavanelly